01/09/2025
O Conselho Regional de Economia de Mato Grosso (CORECON-MT) emite um alerta urgente aos profissionais e à sociedade sobre a aplicação de novos golpes. As fraudes têm utilizado tanto o nome da entidade quanto os dados de economistas para enganar empresários e cidadãos com promessas de empréstimos e serviços inexistentes.
Em um dos golpes, o criminoso se apresenta como representante de uma instituição financeira e entra em contato com empresários, oferecendo taxas de juros atrativas e condições vantajosas para empréstimos. Para dar credibilidade à operação, o golpista indica um "economista" para elaborar um suposto projeto de viabilidade econômica. O que as vítimas não sabem é que o profissional indicado é, na verdade, um conselheiro do CORECON-PI (Conselho Regional de Economia do Piauí) que teve seus dados e carteira profissional utilizados de forma fraudulenta. O economista já registrou boletim de ocorrência e suspeita que a fraude tenha ocorrido após ele apresentar documentação em uma agência bancária.
Cuidado com o “Certificado de Viabilidade Econômica”
Outra modalidade de fraude que tem se espalhado pelo país é a cobrança por um documento que não existe. O presidente do CORECON-MT, Rosbeck Bucair, explica que golpistas estão utilizando o nome dos Conselhos Regionais para cobrar por um suposto “Certificado de Viabilidade Econômica (CVE)”.
“Tivemos conhecimento sobre esse tipo de golpe que estaria sendo aplicado em diversos estados do país, utilizando o nome dos Corecons. Os golpistas agem de modo a oferecer supostos serviços de emissão do denominado Certificado de Viabilidade Econômica (CVE) junto aos Conselhos Regionais de Economia (Corecons), mediante o pagamento de taxa. A prática consiste no oferecimento de empréstimos financeiros condicionado à apresentação do CVE, documento que não existe nas Normas do Sistema Cofecon/Corecon”, explica Bucair.
Diante do fato, o Corecon-MT orienta a sociedade que apenas o economista é o profissional habilitado para realizar o Estudo de Viabilidade Econômica (EVE), mediante a emissão do competente laudo, sem qualquer tipo de chancela ou utilização da logomarca dos Corecons em tal documento.
Além disso, o Conselho destaca que os economistas não têm a prerrogativa de declarar se uma empresa ou um profissional estão habilitados para o exercício de atividades econômicas. Essa é uma atribuição do próprio Conselho de Classe, que é quem fiscaliza o exercício legal da profissão.
Como se proteger e o que fazer
Para evitar ser vítima dessas e outras fraudes, o CORECON-MT orienta a sociedade e os profissionais a adotarem medidas de segurança.
Fonte: Andressa Boa Sorte/Comunica Assessoria.